segunda-feira, 15 de junho de 2009
depoimentos de pessoas que já passaram por esta experiência ou situações parecidas;
Na categoria Contextualizando a percepção sobre ser pai/mãe adolescente as falas dos sujeitos mostram uma certa estranheza, um encantamento, surpresa e a satisfação em relação ao nascimento de seus primeiros filhos.
Eu adorei! Adorei porque eu já estava planejando, já estava tendo um relacionamento com ele. Eu namorava ele desde os 12 anos e a gente já estava morando junto (Água-marinha).
Quando nasceu (o primeiro) foi uma surpresa... você vê a criança, assim, lá no berçário... é uma coisa inexplicável, né? O meu coração acelerou, as lágrimas caíram, é uma emoção, fora do comum (Topázio).
As vivências e transformações dos adolescentes são individuais, devendo ser compreendidas dentro de seu próprio mundo vida, na sua atitude natural, de acordo com sua situação biográfica e não em um conceito cronobiomédico, de maneira massificada como ocorre com grande parte do conhecimento científico atual sobre a progenitura adolescente.
Ainda que a realidade social padronize toda ação social, cada indivíduo situa-se no mundo da vida de maneira própria, sendo esta sua situação biográfica.7
Parece haver uma busca de estabilidade revelada por meio da percepção do filho como algo próprio, um bem. Isto pode revelar uma tentativa de obter autonomia, atingir a maturidade e perceber sua própria competência para cuidar do filho.
[...] Eu gostei, eu me senti bem! [...] Eu não sabia dar de mamar, dar banho, trocar... mas aprendi (Ágata).
Em outros discursos, a percepção perpassa por estranhamento, por surpresa, por dificuldade com a experiência e até por sentimentos de raiva e solidão:
O amor parental, como qualquer forma de amor, é algo construído. Sendo assim nem todos os homens ou todas mulheres sentem de imediato o amor que se espera deles. Então, como esperar esse sentimento de indivíduos em formação de uma identidade, ainda sem um completo estabelecimento de valores pessoais, sobretudo, quando a maternidade e ou paternidade não foram planejadas?
O primeiro eu achei estranho. Assim, depois me acostumei. Mas nós programamos ele, não teve problema nenhum. [...] Primeiro, eu achei estranho, depois me acostumei, é bom... não acho ruim, não ruim. Acho que sou bom pai, é... eu ajudo a cuidar dele... trocar, dar banho... (Jacinto).
Nesta visão, a figura da mãe, sobretudo da mãe das adolescentes, revela-se como a mais importante referência aos jovens na transmissão de conhecimentos à próxima geração. A gravidez e a maternidade precoce da mãe da adolescente prenunciam uma forte influência intergeracional no padrão sexual e reprodutivo dos filhos, sobretudo, no gênero feminino.
Este tipo de ambiente promove a repetição do ciclo gravidez-parentalidade repetida. Percebemos esta influência nos trechos de discursos de alguns adolescentes que também tiveram mãe e ou pai que foram pais adolescentes, como serão apresentados, a seguir.
Não posso falar que é muito cedo, minha irmã teve o filho dela aos 14 anos e, pra ela, foi bom! (Pepita).
[...] minha mãe também casou cedo, com 12, com 13 teve minha irmã e com 14 eu nasci. ... Pra mim, não tem nada a ver a idade se a pessoa se gosta se assume o filho, não tem diferença (Jacinto).
Meus pais tiveram muitos filhos, cinco, e cedo (a mãe teve o primeiro aos 17 anos) (Topázio).
As experiências acumuladas auxiliam no projeto de ação relacionado ao presente vivido. Desse modo, as pessoas podem orientar-se no mundo da vida, utilizando estas experiências para criar códigos de interpretação de vivências passadas e presentes.7
Diante da parentalidade e de sua repetição os adolescentes vão elaborando as mudanças, realizando adaptações que acreditam ser necessárias e a partir do segundo nascimento não há grande estranhamento ou surpresa com o nascimento dos filhos.
Acho que vou dar conta das duas. Não vai dar problema, pode dar ciúmes. No começo da gravidez, eu queria tirar. Ai!, eu queria tirarrr! Aí, ele brigou comigo... Agora, tá tudo bem! (Água-marinha).
Não foi planejado, mas está diferente do primeiro porque tenho mais experiência. Está bom! (Esmeralda).
Esse aqui não foi planejado. Eu parei de tomar remédio, tava descansando, tava usando camisinha, mas queria mais um, mais cedo ou mais tarde (Ágata).
Ah! Eu me assustei um pouco, ele não foi programado, então, no começo fiquei meio assim. Depois você vai acostumando, acostumando e, se tiver uma educação como o outro, vai ser normal... vai educar a mesma coisa, vai dar a mesma educação do outro (Crisólito).
Na categoria Vivenciando perdas percebemos que a parentalidade exigiu dos jovens a assunção de novas responsabilidades, o que demandou a diminuição de participação em atividades de lazer e recreação. Interromper os estudos antes do planejado ou impossibilitar sua continuidade e para alguns rapazes a busca de algum trabalho.
O nascimento dos filhos, impediu os adolescentes de um convívio social mais intenso como antes, restringindo-os ao ambiente familiar. Passaram de uma vida social ativa tão necessária a estes jovens que estão buscando a construção de uma identidade adulta, para uma vida caseira, como passamos a apresentar.
[...] Hoje, tenho que trabalhar. Não posso ficar com eles (os filhos) porque onde trabalho é longe (em tempo integral). Então, eu passo minha responsabilidade toda para o pai deles, por algum tempo, né? (Jaspe).
[...] (no primeiro) não sabia cuidar de criança, cuidava na marra, né? (Safira).
Eu não era de sair, mas agora com os filhos fica difícil, né? (Jade).
[...] a liberdade é o pior, não poder sair, não poder fazer quase nada... (Esmeralda).
Na categoria Vivenciando ganhos os relatos mostram que para muitos a parentalidade representa, também, lucros. A experiência dos ganhos está relacionada ao amadurecimento, à responsabilidade, à satisfação advindos do exercício parental e à satisfação pessoal de realizar-se como mulher/ mãe, homem/pai.
É bom porque a gente pode cuidar melhor, pode dar mais atenção ... porque a gente pode acompanhar o crescimento ... a gente é mais nova, tem mais tempo ... não trabalha (Esmeralda).
Eu acho que, pra mim, foi bom porque eu amadureci mais rápido. Veio uma responsabilidade pra mim. Fiquei mais responsável, tudo que vou fazer, tenho mais consciência por causa dos meus filhos. Acho que a coisa boa pra mim, é que tenho eles e isso ajudou também para mim... para... como vou falar... ficar mais maduro... amadureci mais rápido do que o normal (Diamante).
Pelas falas dos sujeitos, foi possível apreender que a parentalidade parece inserir os adolescentes no mundo adulto. No que se refere aos rapazes, a responsabilidade pelos seus atos demonstra ser um dos atributos de virilidade, que fazem parte do ideário da masculinidade. No entanto, ressalto que se torna difícil para os jovens assumir a paternidade sem os suportes familiares e sociais.
Apoiados nos depoimentos dos sujeitos, depreendemos que nem sempre a experiência parental foi planejada, mesmo assim, esta não foi indesejável. Relatam uma satisfação com o nascimento dos filhos.
Ao refletir sobre a questão da idade dos sujeitos, intuimos que as dificuldades que os jovens enfrentam estão mais associadas à carência econômica, à precariedade de serviços de apoio e/ou da família e aos recursos disponíveis que incrementam as perdas e frustrações no processo paternal, podendo levar a um desempenho parental insatisfatório.
Na categoria Buscando segurança para o futuro percebemos que as dificuldades para projetarem-se estão claramente associadas às condições objetivas de vida, nas quais os adolescentes encontram-se imersos. A magnitude dos problemas enfrentados no cotidiano é vinculada à alimentação, moradia, vestuário, sustento da família etc, em contrapartida com as escassas alternativas para resolvê-los que dificultam a possibilidade de planejar e pensar no futuro, visto que não podem exercer um controle mínimo sobre o que lhes sucede.
O relato sobre os recursos econômicos necessários para criar um filho, assim como sua educação, além do desejo de uma moradia própria foi uma constante nos discursos dos sujeitos deste estudo.
Ter um futuro bom... assim, cuidar deles. Ah! Eu penso assim... dar o melhor pra eles, ensinar o que é certo e errado (Crisólito).
Eu espero que eles peguem firme com o estudo, se formem, não sei. [...] Cada um vai escolher a profissão que vai querer. Eu espero mesmo que todos concluam os estudos, e... Ah! Que fiquem bem! Cada um tenha a sua vida bem firmada, bem estruturada, que siga um caminho certo, seja pessoa honesta, que trabalhe, não desvie, não desande para o lado errado... drogas, roubo, essas coisas, assim... (Diamante).
Tomamos conhecimento que os familiares, com freqüência, assumem um papel relevante no cuidado da criança, permitindo aos adolescentes lidar de forma adequada com o estresse da parentalidade.
[...] minha mãe me ensinou um pouco no começo... cuidando da casa; no momento eu não tô cuidando, tem gente que tá cuidando. Minha mãe paga uma moça para cuidar da casa. Eu acho que sou uma boa mãe, minha mãe acha que só ela é a melhor... só ela que cuida bem dele e, pronto! (Jade).
Trabalho no departamento de vendas de cilindros hidráulicos (com o pai) (Jaspe).
Alguns adolescentes falam do empenho para estabelecer e/ou manter o relacionamento afetivo. Um pai de 17 anos chegou a empregar a expressão lutar para ficar com a segunda companheira, mãe de seu segundo filho.
Acho essencial o pai ficar junto com o filho, entendeu? [...] Só que com a mãe do meu primeiro filho não pude ficar, porque nós não lutamos pra isso. Agora, com esse segundo, eu vou lutar pra ficar junto com ela. Vou ser um pai melhor... lutar pra isso... vou lutar pra ficar mais junto com ele (Ônix).
Chama a atenção o fato de que a união conjugal e/ou assunção da paternidade pode não somente alterar a percepção da gravidez/ maternidade pela adolescente, mas a percepção de toda a família, que passa a ter uma visão mais favorável do evento.
Em relação às conseqüências da parentalidade na vida conjugal de adolescentes observa-se duas situações, uma positiva e outra negativa. Se por um lado, esta uniria o casal, pela decisão de viverem juntos, promovendo o crescimento de ambos e uma relação afetiva positiva, também, com benefícios à(s) criança(s). Por outro lado, o nascimento de um filho e a decisão de morar juntos poderia desfazer o estado de enamoramento anterior, levando esses casais a experimentarem mais problemas conjugais e separações.9
Pretendo casar, mas só quando tiver 18 anos (Jacinto).
[...] mas quando tem família, você pensa, tem que trabalhar direitinho, certo, pra dar um futuro melhor pra eles... ensinar o que é certo e errado (Crisólito).
Causa que, o meu futuro, é o futuro dos meus filhos. Esse está sendo o meu projeto, dar o melhor, ter uma família estruturada. Eu estou botando muita confiança neste meu novo relacionamento (Ônix).
A categoria Expressando situação ambivalente caracteriza a reflexão a respeito do que os adolescentes anelam e a realidade vivida por eles, ou seja, a ambivalência de sentimentos, o desejo de ser pai e/ou mãe em contraste com o fato de muitos não quererem ter mais filhos; a opinião de que ser pai/mãe cedo é bom, entretanto, não aconselha ninguém a tê-los tão cedo; a opinião de que ser pai/mãe é bom, torna-os responsáveis e amadurecidos mas, em contrapartida, tira-lhes a liberdade, a juventude e impede a continuação dos estudos.
[...] Certo ter filho cedo não é, né? [...] mas se vir também tem cuidar igual normal... o filho não tira a liberdade... não tira, se você tiver sentimento, faz a coisa certa... como eu. Pra mim, não tem nada de ruim de ser pai jovem... pra algumas pessoas tem, né? Pra mim, não! Nem pra ela... (Crisólito).
[...] eu gostei de ser mãe, mas foi um trauma no instante que eu soube que estava grávida... foi um susto... a gravidez foi um caos... ficava pensando, um com dois anos... e outro menor ainda e eu ainda estou um pouco assustada. [...] Foi uma experiência muito séria, mas estou achando maravilhoso... estou encantada com eles. Eu aconselho as outras meninas para estudar, construir sua vida primeiro, depois, sim, pensar em construir uma família. Agora, eu não dou conselho a ninguém (Turmalina).
O processo gestacional, como a parentalidade, envolve alterações intrapsíquicas, interpessoais, etc. Pautada na percepção de concepção surge a ambivalência afetiva - a oscilação entre desejo e não desejo da gestação, o querer e não-querer a criança. Não há uma aceitação total ou rejeição total da gravidez, pois o sentimento oposto jamais estará inteiramente ausente.10
De igual modo, a adolescência, por si só, é um momento de conflito, de ambivalência, de sentimentos paradoxais, de crise. É muito mais que uma fase de transformações físicas, portanto, deve ser contemplada como um período existencial de tomada de posição social, familiar, sexual entre o grupo. Entretanto, é na condição de ser adolescente, na realidade social vivida por estes jovens que se encontra o grande diferencial entre parentalidade adolescente e adulta.
Uma coisa de ruim de ter filho cedo é que agora eu não vou poder continuar estudando. Mas uma coisa de bom é que a gente pega experiência de vida e tudo, amadurece bastante, tem responsabilidade (Rubi).
[...] é bom que quando você tiver uns 30 anos, eles já vão estar grandes... quando eu tiver uns 30, o primeiro vai estar com 20 e este vai ter mais ou menos 18 anos. Por outro lado, você perde a sua juventude. Assim... mas é só olhar pra carinha deles... que já basta. Eu acho que... no começo, eu me arrependo ... (Marcassita).
Uma razão para o conflito e ambivalência existencial é que a parentalidade na adolescência contraria os projetos que a sociedade prescreve aos indivíduos: as atividades escolares, a preparação profissional, a aquisição de um trabalho remunerado, o estabelecimento de uma relação amorosa estável, duradoura e, só então, a reprodução dentro dos laços do matrimônio. Quando as situações da vida não ocorrem mais ou menos dentro desta seqüência, podem causar certa dificuldade aos jovens como destacamos.
Depois você quer viver a adolescência que você não viveu, aí, fica tudo bagunçado... (Jaspe).
[...] uma coisa de ruim em ser pai jovem é que você perde muito, muita oportunidade, escola, trabalho... (Ônix).
Percebemos que os adolescentes deste estudo tinham uma relação cuidadosa com suas crianças. Externavam queixas pelas limitações às atividades sociais impostas pela criação dos filhos, entretanto não existiam sentimentos de ambivalência em relação aos filhos e, sim, pelas obrigações conseqüentes da parentalidade. Quanto ao desejo de ter filhos, expresso por eles, este também poderia representar um desejo de independência ou uma fuga e não um verdadeiro amadurecimento psicoemocional e sexual.
Vai ser um pouco mais difícil porque você não tem aquele dinheiro, né? Mas aí, nós dá um jeito. Minha mãe ajuda nós.[...] O segundo vai ser mais fácil, o primeiro a gente já tira de letra... segundo e último! (Crisólito).
Mais uma vez a ambivalência é desvelada na difícil situação vivenciada pelos adolescentes ao lidar com os dois novos papéis sociais, simultaneamente, o de ser adolescente e ser pai/mãe.
A sua vida muda, você não pode fazer as mesmas coisas que fazia. Mas assim, se a pessoa quiser coisa séria, criar uma família, ela tem que ter. Eu não posso falar o que é muito cedo, pois a minha irmã mesmo teve o primeiro filho dela aos 14 anos e, pra ela, também foi bom (Pepita).
Não que me arrependi, mas, se fosse um tempo atrás, eu não teria... perdi bastaaante a liberdade! O bom é que eu tenho eles! Assim, idade ideal pra ter filho, não tem... tem que ter uma situação boa, sua casa... (Jade).
A ambivalência é uma das características da existência do Homem que só se constitui sob laços de tensão, que unem e afastam. Grande parte dos adolescentes tornou-se genitor e genitora recorrentes em uma época de maiores conflitos e ambivalência humana quando estão formando sua identidade e conquistando um lugar na sociedade. Nesse período vital, existe uma ambivalência de se firmar como mulher/mãe e homem/pai.
Na adolescência o desejo de ter um filho traz fortes componentes ligados aos sentimentos ambivalentes frente ao processo de tornar-se independente dos pais. Mais uma vez afirmamos, entre adultos a ambivalência também existe, porém, na adolescência, é intensa e bem marcada pelas transformações próprias do período.11
números que retratam o índice de gravidez na adolescência a nível de Brasil ou do Estado do Ceará;
Brasil: Casos de gravidez precoce reduziram 33% em Minas
28 05 2009
Na casa da adolescente Flávia Gomes Chagas, 16, gravidez precoce é motivo de muita conversa. Talvez por isso ela e a irmã, de 21 anos, alimentam projetos que passam longe das roupinhas de bebê ou das trocas de fraldas durante a madrugada. Ambas acreditam que filhos, somente depois de uma carreira profissional consolidada.
Realidades como a da adolescente são um sinal da tendência de queda nos casos de gravidez precoce. Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de adolescentes grávidas na faixa entre 10 e 19 anos reduziu em 33,2% em Minas Gerais. Em 1998, foram realizados 63.070 partos nessa faixa etária. No ano passado, os registros caíram para 42.130, ou quase 21 mil a menos que no fim da década de 90.
O Brasil registrou redução inferior, mas não menos expressiva. O país teve 30,6% menos adolescentes grávidas: passou de 699.718 partos em 1998 para 485.639 ano passado, ou 214 mil a menos. “Não penso exatamente em ter filhos. É uma responsabilidade muito grande para ser assumida e que requer um comprometimento muito grande. Não sei se estaria disposta a abrir mão de certas coisas, como ter uma vida social mais livre, por exemplo”, conta Flávia.
A estudante, que cursa o primeiro ano do ensino médio, quer prestar vestibular para história. Ela conta que já teve alguns namorados, mas sua prioridade são os estudos. Para não ser surpreendida com uma gravidez indesejada na adolescência, a mãe de Flávia, a dentista Sara Araújo Gomes, 48, deu a receita usada por ela e pelo marido com as filhas. “Sexualidade não é tabu em casa. Desde o início da adolescência, conversamos abertamente com elas sobre gravidez, doenças sexualmente transmissíveis e prevenção”, diz.
A realidade encontrada na casa de Sara exemplifica um fato constatado pelo Ministério da Saúde. De acordo com a coordenadora da área de saúde do adolescente e do jovem do órgão, Thereza Delamare, a mudança no tratamento da temática dentro da sociedade foi fator fundamental para a queda nos índices de gravidez entre adolescentes.
Segundo ela, os programas de educação sexual nas escolas e a abertura para a discussão do tema melhoraram a informação para jovens, seus pais, professores, profissionais de saúde e a comunidade de forma geral.
A preocupação de Flávia com a carreira profissional também é apontada pela coordenadora como um espelho das mudanças no perfil dos jovens. “Eles querem, e até mesmo têm, uma pressão para se estabelecer profissionalmente. A gravidez gera muitas obrigações e muitas das adolescentes optam por evitá-la”, diz Thereza Delamare. Entretanto, ela afirma que a ocorrência da gravidez na adolescência pode ser um desejo pessoal. “Há casos em que elas querem ter os filhos.”
DST. Outro fator para a redução, segundo a coordenadora, foram as ações de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, sobretudo a Aids, e a difusão da importância do uso do preservativo. Dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde do ministério mostram que o percentual de mulheres em idade reprodutiva que recorreram ao Sistema Único de Saúde para adquirir contraceptivos subiu de 7,8% em 1996 para 21,3% em 2006. O estudo aponta ainda queda no número de filhos nas famílias brasileiras. De 2,5 filhos em 1996, a média reduziu para 1,8.
Em Minas, o consultor do programa Saúde na Escola, da Secretaria de Estado da Saúde, Paulo Ribeiro, afirma que as ações de educação sexual e reprodução nas escolas têm sido parceiras na redução da incidência da gravidez não planejada entre adolescentes.
Ranking
Gravidez. Minas ocupa o terceiro lugar na lista de Estados brasileiros com maior número de partos realizados. Em 2008 foram 42,1 mil. São Paulo está em primeiro, com 73,8 mil, seguido da Bahia, com 42,5 mil.
Frase
“Estudos mostram que adolescentes inseridas em locais de maior vulnerabilidade social e econômica estão mais suscetíveis à gravidez”
Gravidez Na Adolescência
Chorei mto, desespero, sentimento de culpa, preocupação, como seria minha vida...
Passei por mals bocados, longa história...
Mas a primeira coisa que fiz foi ligar p/ a minha mãe e contar a ela, de primeira dela alterou a voz no telefone, dizia nw acreditar, me perguntava como eu pude deixar isto acontecer, e eu chorava a cada palavra que ela dizia...Mas ela notou meu desespero, e tentou me acalmar...
Me deu apoio total, apesar de nw acreditar mto no que tinha acontecido...
Contei pro meu pai pessoalmente, com minha mãe e meu namorado do lado, ele ficô FULA da vida, falou poucas e boas, sei que é direito dele, e tbm sei que td que ele disse é realidade, ele tava certo...
Meu namorado me abandonou, mta coisa aconteceu...Todo dinheiro que eu tinha, meu namorado pegou p/ pagar as dívidas dele, fiquei sem nada...
Ele simplismente me virou as costas e disse que nw quer saber de responsabilidade alguma, e que nw é p/ mim esperar por ajuda...
Meu mundo desabou, até então meu único pensamento era "EU NÃO QUERO ESTA CRIANÇA!" por muito tempo assim pensei!
Só às 13 semanas de gestação, em que me toquei, de que uma vida dentro de mim crescia, e que aquela criança era pura e inocente, eu nw tinha o direito de tirar a vida dela...Que ela nw tem de pagar pelos meus erros...E foi a primeira vez em que sinti ela mexer...
Um sentimento inesplicável tomou conta de mim...Uma emoção ENORME, e a partir daquele momento, vi que minha vida se resumia à ela...
Que eu era a mulher mais feliz do mundo, e que amava mais que tudo essa criança...
Hj, com 22 semanas de gestação, AMO minha princesinha, p/ mim ela é tudo...Nw há como explicar, vc vai saber qdo o momento certo chegar...
Ser mãe é a melhor coisa no mundo...Melhor presente que Deus pôde me dar!
Mesmo com as dificuldades, sem dinheiro nem p/ comprar uma chupeta p/ minha filha, estou feliz e agradeço a Deus por essa benção...
Tá sendo muito difícil p/ mim, posso nw dar a ela conforto e bens materiais, mas AMOR a ela, nunca vai faltar!
Vc fez bem em decidir seguir em frente...Da mesma forma que eu hj olho p/ trás e me arrependo do fundo da minha alma de um dia ter pensado em tirar a vida dessa criança, e todos os dias em que me deito p/ dormir, peço a Deus que algum dia me perdoe por isso!
Vc vai ver que essa criança é a melhor coisa que já pôde acontecer em sua vida! =)
[b]Minha Opinião
Na opinião é preocupante porque vc perde sua adolescência e dá vida a um ser que não culpa do despreparo dos pais não há um preparo financeiro e nem emocional, acaba sobrando para os avós a missão de criar e educar, enfim usem camisinha, porque alguns minutos de prazer podem trazer consequencias pelo resto da vida.
O adolescente perde muita coisa que devia viver na sua idade e e obrigado a crescer.
E um peso.
NA MAIORIA DOS CASOS É CULPA DOS PAIS, E TB PQ AS MENINAS DE HOJE SÃO MUITO GALINHAS, A MINHA IRMÃ ESTA GRAVIDA DE 8 MESES E TEM 13 ANOS, A MAIORIA DA CULPA FOI DA MINHA MÃE Q DEIXAVA ELA SAIR PARA BALADAS, FICAVA A NOITE INTEIRA NA RUA, JÁ CHEGOU ATÉ PASSAR 3 DIAS FORA DE CASA.
E MINHA MÃE FAZ TODAS AS VONTADES DELA, ENQUANTO EU NÃO PODIA FAZER NADA. MINHA MÃE NUNCA ME DEIXOU SAIR, E SÓ DEIXOU EU NAMORAR COM 17 ANOS, CLARO DEPOIS DE MUITA BRIGA, EU COMEÇEI A FICAR COM 13 ANOS MAIS ESCONDIDO DA MINHA MÃE PQ EU ERA PRATICAMENTE PRISIONEIRA DELA.
JÁ A MINHA IRMÃ MINHA MÃE DEIXOU ELA NAMORAR SÉRIO COM 13 ANOS , COM 2 MESES DE NAMORO ELA FICOU GRÁVIDA COM 3 MESES DE GRÁVIDEZ O NAMORADO FOI PRESO. MINHA MAE ACEITOU A GRÁVIDEZ DELA NA BOA, E AIDA FALA QUE ESSA GRÁVIDEZ É UM ORGULHO E QUE A APOIARÁ EM TUDO. EU TENHO 19 ANOS E NÀO PRETENDO FICAR GRÁVIDA ANTES DE TERMINAR A FACULDADE A MINHA IRMÃ 13, EU NÃO QUERIA ESTAR NO LUGAR DELA.
A CULPA É DOS PAIS POR DAR MUITA LIBERDADE, E APOIAR NAS COISAS ERRADAS, E TB DO ADOLECENTE POR SER TÃO INCONSEQUENTE, NO CASO DA MINHA IRMA FOI GALINHAGEM, ELE SÓ SOSSEGOU DEPOIS Q FICOU DE BARRIGA.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Origem Da Lingua Portuguesa
A situação da Galiza e do galego em relação ao português é controversa. De um ponto de vista político e, portanto, oficial, o galego é uma língua porque assim o determinam os organismos de Estado espanhol e da Região Autónoma da Galiza, com legitimidade democrática. De um ponto de vista científico, a ideia de que o galego é uma variedade dialectal da língua portuguesa — e viceversa — reúne hoje um vasto consenso, sendo estudado a par com as restantes variedades do português nas universidades e centros de investigação linguística. Ver o artigo Língua galega.
A língua portuguesa é uma língua românica (do grupo ibero-românico), tal como o castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e outros.
Assim como os outros idiomas, o português sofreu uma evolução histórica, sendo influenciado por vários idiomas e dialetos, até chegar ao estágio conhecido atualmente. Deve-se considerar, porém, que o português de hoje compreende vários dialetos e subdialetos, falares e subfalares, muitas vezes bastante distintos, além de dois padrões reconhecidos internacionalmente (português brasileiro e português europeu). No momento actual, o português é a única língua do mundo ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas com duas ortografias oficiais (note-se que línguas como o inglês têm diferenças de ortografia pontuais mas não ortografias oficiais divergentes), situação a que o Acordo Ortográfico de 1990 pretende pôr cobro.
Segundo um levantamento feito pela Academia Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem, atualmente, cerca de 356 mil unidades lexicais. Essas unidades estão dicionarizadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
O português é conhecido como "A língua de Camões" (em homenagem a Luís Vaz de Camões, escritor português, autor de Os Lusíadas), "A última flor do Lácio" (expressão usada no soneto Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac[10]). Miguel de Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável".[11]
Nos séculos XV e XVI, à medida que Portugal criava o primeiro império colonial e comercial europeu, a língua portuguesa se espalhou pelo mundo, estendendo-se desde as costas Africanas até Macau, na China, ao Japão e ao Brasil, nas Américas. Como resultado dessa expansão, o português é agora língua oficial de oito países independentes além de Portugal, e é largamente falado ou estudado como segunda língua noutros. Há, ainda, cerca de vinte línguas crioulas de base portuguesa. É uma importante língua minoritária em Andorra, Luxemburgo, Paraguai, Namíbia, Suíça e África do Sul. Encontram-se, também, numerosas comunidades de emigrantes, em várias cidades em todo o mundo, onde se fala o português como Paris na França; Hamilton nas Ilhas de Bermudas que faz parte dos territórios britânicos ultramarinos localizada no Oceano Atlântico; Toronto, Hamilton, Montreal e Gatineau no Canadá; Boston, New Jersey e Miami nos EUA e Nagoya e Hamamatsu no Japão.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Experiências De Fisica
Ingredientes
1-Um frasco pequeno com tampa
2. Uma vasilha transparente com água
3. Água quente
4. Tinta em pó ou corante
COMO FAZER
1. Coloque a tinta em pó no frasco.
2. Ponha um pouco de água quente dentro do frasco com tinta.
3. Tampe o frasco, agute bem, e o coloque dentro da vasilha com água.
4. Abra o frasco.
O QUE ACONTECE
A água colorida sobe, não se misturando com a água que está dentro da vasilha.
POR QUE ACONTECE?
Isso contece quando a água da vasilha e a água do frasco apresentam características diferentes, ou seja, a água com tinta está quente e a água da vasilha está fria. A água quente é mais leve que a fria, então ela sobe e fica flutuando na superfície da água fria.
Como Fazemos Experimentos com Partículas Minúsculas? : Os Aceleradores

Como funcionam os aceleradores?
Basicamente, um acelerador pega uma partícula, aumenta sua velocidade usando campos eletromagnéticos e atira a partícula contra um alvo. Em torno do alvo existem detectores, que registram as várias fases do evento.
Como os Fisicos obtêm as Particulas quequerem Estudar??
Elétrons: O aquecimento de um metal resulta na expulsão de elétrons. Uma televisão, assim como um tubo de raios catódicos, usa esse mecanismo.
Prótons: Eles podem ser facilmente obtidos pela ionização do hidrogênio.

Pergunta: Qual é o acelerador de partículas mais próximo de você neste momento?
R:O monitor do computador à sua frente!